Foi anunciada nesta quarta-feira (18) a programação completa da 43ª edição do Fantasporto – Festival Internacional de Cinema do Porto, que regressa este ano ao histórico Cinema Batalha, um espaço recém-inaugurado e agora denominado Batalha – Centro de Cinema, entre 24 de fevereiro e 5 de março.
Vão ser dez dias de festa para celebrar o melhor do cinema de terror e fantástico, com antestreias mundiais, europeias, internacionais e nacionais, num total de 86 filmes de géneros diversificados, oriundos de 30 países.
Na abertura do festival, a 24 de Fevereiro, será exibido o filme britânico “Shepherd”, com a presença do realizador Russel Owen, um filme sobre os traumas de um homem que se isola do mundo. O Fantas encerrará no dia 4 de Março com “Once Upon a Time in the Future: 2121”, a estreia na realização da cineasta turca Serpil Altin, uma variante do filme “1984” de George Orwell, um inesperado olhar sobre os perigos das ditaduras, um tema bem importante nos dias de hoje.
De acordo com o comunicado da organização, esta edição volta a contar com uma forte representação do cinema japonês, incluindo “Immersion”, o novo filme do realizador japonês Takashi Shimizu, que já venceu o Grande Prémio do Fantasporto em 2021, bem como da presença do surpreendente filme ucraniano “Sashenka”, de Alexander Zhovna, e de “Stone Turtle”, de Woo Ming Jin, um filme da Malásia, país pela primeira vez presente no festival.
Num ano particularmente rico e diversificado, o filme português “S.Ó.S.”, do cineasta Tiago Santos, vai medir forças na competição de longas metragens da secção Cinema Fantástico. Na mesma categoria, mas de curtas-metragens, estão presentes 16 filmes em competição, representativas do melhor no cinema fantástico de menor duração, com destaque para um filme de Singapura, país que pela primeira vez tem um filme seu exibido em Portugal e no Fantasporto.
O cinema nacional também vai estar bem representado na competição do Prémio de Cinema Português nas suas duas modalidades, Melhor Filme e Melhor Filme de Escola, nesta última representado por 6 entidades.
O programa competitivo da Semana dos Realizadores de 2023 é “espelho do melhor cinema actual”, com destaque para novos filmes em competição vindos de Mestres como o polaco Krzysztof Zanussi, o conhecido Milcho Manchevsky, ambos vencedores em Veneza, ou o celebrado Vassilis Mazomenos da Grécia.
O Fantasporto 2023 conta ainda a secção Orient Express que vai apresentar uma grande quantidade de filmes asiáticos, especialmente da grande cinematografia emergente, a do Japão. Haverá também duas retrospetivas, uma dedicada ao produtor filipino Ferdinand Lapuz, e outra, com curtas-metragens de excelência, sobretudo de horror, tem por pretexto a Freaky Agency, que trabalha a promoção do cinema espanhol e colabora há anos no Fantasporto.
Conheça os filmes que integram as competições de Cinema Fantástico e do Prémio de Cinema Português. A restante programação da edição 2023 está disponível no site oficial do Fantasporto.
COMPETIÇÃO CINEMA FANTÁSTICO / LONGAS-METRAGENS
– “Shepherd”, de Russell Owen
– “Stone Turtle”, de Woo Ming Jin
– “Convenience Story”, de Satoshi Miki
– “Bad City”, de Kensuke Sonomura
– “The Ghost Writer”, de Paul Wilkins
– “Megalomaniac”, de Karim Ouelhaj
– “Life of Mariko in Kabukicho”, de Eiji Uchida, Shinzô Katayama
– “Sashenka”, de Alexander Zhovna
– “The Thing Behind the Door”, de Fabrice Blin
– “Cult Hero”, de Jesse Thomas Cook
– “Exhibit #8”, de Ruben Broekhuis
– “S.Ó.S.”, de Tiago Santos
– “They Wait in the Dark”, de Patrick Rea
– “Immersion”, de Takashi Shimizu
– “Dead Bride”, de Francesco Picone
– “Demigod: the Legend Begins”, de Chris Huang Wen-Chang
COMPETIÇÃO CINEMA FANTÁSTICO / CURTAS-METRAGENS
– “La Nueva”, de Ivan Villamel
– “Go With Her”, de Che Yu-Shi
– “Stop Dead”, de Emily Greenwood
– “Hippocampus”, de Vassilis Dimopoulos
– “El Umbral”, de Javier Carneros Lorenzo
– “Kraken”, de Pauline Dalifard, Lucie Rico
– “Incubus”, de Tito Fernandes
– “Paradox”, de Nika Belianina
– “Paloquemao”, de Jefferson Cardoza Herrera
– “Mended”, de Alia Alkaff
– “Sleeping Beauty”, de Jana Nedzvetskaya
– “For the Skeptical”, de Dawn Westlake
– “Samara Op.4”, de Maxime Wattrelos, Jérémy Trochet, Louis Cocquet, Marie Heribel, François Mainquet
– “A Short Story”, de Bi Gan
– “The Smile – Erik van Schaaik
– “PLSTC”, de Laen Sanches
PRÉMIO CINEMA PORTUGUÊS/LONGAS-METRAGENS
– “S.Ó.S.”, de Tiago Santos
PRÉMIO CINEMA PORTUGUÊS/CURTAS-METRAGENS
– “Horário em Branco”, de Manuel Bernardo Cabral
– “4 Estações”, de André Coelho
– “O Caso Coutinho Luís Alves
– “Skull 3: A Film for a Death Metal Song”, de Luís Miranda
– “Regresso à Casa de Partida Antes Que a Partida Seja Sefinitiva”, de André Almeida Rodrigues
– “Incubus”, de Tito Fernandes
– “Sequioso de Vida: Victor de Sá”, de Martin Dale
– “Irritación”, de Diogo Oliveira
– “Fissura”, de Pedro Sena Nunes