A partir de hoje (14) e até ao dia 22 de setembro, vai decorrer no Cinema São Jorge e na Cinemateca Nacional, a 22ª edição do Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer, um certame criado com o propósito específico de exibir novas propostas cinematográficas de temática gay, lésbica, bissexual, transgénero e transsexual, um género cunhado internacionalmente como Cinema Queer.
Nesta edição serão exibidos 100 filmes de 32 nacionalidades diferentes, com destaque para a representação dos EUA com 27 filmes, seguidos do Brasil com 15. A participação portuguesa neste festival é composta por 8 filmes.
Para a abertura do Quer Lisboa 2018 foi escolhido o filme “Diamantino”, do português Gabriel Abrantes e do brasileiro Daniel Schmidt, vencedor do Grande Prémio da Crítica no Festival de Cannes deste ano. O encerramento está a cargo da produção brasileira “Bixa Travesty”, dos realizadores Claudia Priscilla e Kiko Goifman, filme que fez a estreia mundial no passado mês de fevereiro no Festival Internacional de Cinema de Berlim onde conquistou o prémio de Melhor Documentário do Teddy Award.
Como tem sido habitual, o festival organiza secções fora da competição, sessões especiais, ciclos temáticos, retrospetivas sobre representações da homossexualidade na história do cinema, secções dedicadas a subgéneros do Cinema Queer, bem como um conjunto de atividades paralelas, como workshops ou a organização de exposições e instalações.
O Queer Lisboa 22 conta com cinco secções competitivas: Melhor Longa-Metragem, Documentário, Queer Art, Curta-Metragem e Filme de Escola (formato curta-metragem), num total de 56 filmes.
COMPETIÇÃO LONGAS-METRAGENS
– “And Breathe Normally”, de Andið Eðlilega e Ísold Uggadóttir (Islândia)
– “Azougue Nazaré”, de Tiago Melo (Brasil)
– “Blue my Mind”, DE Lisa Brühlmann (Suíça)
– “Los Días Más Oscuros de Nosotras”, de Astrid Rondero (México)
– “Girl“, de Lukas Dhont (Bélgica – Holanda)
– “Marilyn”, de Martín Rodríguez Redondo (Argentina – Chile)
– “Sauvage”, de Camille Vidal-Naquet (França)
– “Tinta Bruta”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon (Brasil)
COMPETIÇÃO DOCUMENTÁRIOS
– “Cartas para um Ladrão de Livros”, de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros (Brasil)
– “Entre Deux Sexes”, de Régine Abadia (França)
– “Los Leones”, de André Lage (Brasil – França)
– “Lunàdigas – Ovvero Delle Donne Senza Figli”, de Nicoletta Nesler e Marilisa Piga (Itália)
– “Mujer Nómade”, de Martín Farina (Argentina)
– “Room for a Man”, de Anthony Chidiac (Líbano – EUA)
– “Shakedown”, de Leilah Weinraub (EUA)
– “The Silk and the Flame”, de Jordan Schiele (EUA)
COMPETIÇÃO QUEER ART:
– “Escape from Rented Island: the Lost Paradise of Jack Smith”, de Jerry Tartaglia (EUA)
– “Inferninho”, de Guto Parente e Pedro Diogenes (Brasil)
– “Luk’Luk’I”, de Wayne Wapeemukwa (Canadá)
– “Martyr”, de Mazen Khaled (Líbano – Itália)
– “A Moça do Calendário”, de Helena Ignez (Brasil)
– “Superpina”, de Jean Santos (Brasil)
– “Terror Nullius”, de Soda_Jerk (Austrália)
– “Ver a una Mujer”, de Mònica Rovira (Espanha)
A programação completa do Queer Lisboa 22 pode ser consultada no site oficial.