A partir desta quinta-feira, dia 21, e até 31 de outubro, vai decorrer mais um Doclisboa. Já na sua 19ª edição, o Festival Internacional de Cinema é um dos mais importantes eventos internacionais dedicado ao cinema documental, que regressa ao formato presencial e às salas habituais, o Cinema São Jorge, a Culturgest, Cinema Ideal e a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, num ano em que também se juntam novos espaços, o Museu do Oriente, Museu do Aljube e Cinema City Campo Pequeno,
Ao longo de 11 dias, o Doclisboa 2021 apresenta uma programação com 249 filmes, 106 longas-metragens e 143 curtas, que são repartidos pelas secções competitivas e não-competitivas: Competição Internacional, Competição Nacional, Riscos, Da Terra à Lua, Heart Beat, Retrospectiva Ulrike Ottinger, Retrospectiva Cecilia Mangini, Cinema de Urgência, Verdes Anos e Doc Alliance.
Os filmes selecionados para esta edição representam 62 países, dos quais 12 são primeiras obras. Em estreia mundial serão exibidos 51 filmes, em estreia internacional 28 e cinco em estreia europeia. Entre os filmes, encontram-se 46 produções nacionais.
Na sessão de abertura será exibido a curta “A Terra Segue Azul Quando Saio do Trabalho”, de Sérgio Silva, realizador e ex-programador da Cinemateca Brasileira, seguido do documentário “Landscapes of Resistance”, da sérvia Marta Popivoda, um filme sobre uma das primeiras mulheres a fazer parte da resistência jugoslava contra o Nazismo. O Doclisboa encerra com “The Tale of King Crab”, da dupla de realizadores Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis.
A Competição Internacional conta 13 filmes provenientes de 12 países diferentes, a sua maioria em estreia mundial. Dos 46 filmes portugueses que marcam presença nesta edição, 11 deles fazem parte da Competição Nacional, 8 em estreia mundial. Na secção Heart Beat será exibido em estreia mundial “Eunice ou Carta a Uma Jovem Actriz“, de Tiago Durão, que revisita a vida da atriz Eunice Muñoz através das memórias privadas da sua casa.
Há também espaço para as retrospectivas dedicadas à realizadora italiana Cecilia Mangini e à realizadora e fotógrafa alemã Ulrike Ottinger, bem como uma homenagem ao colombiano Luis Ospina, a quem o festival dedicou uma retrospectiva em 2018.
A programação daquela que será “uma edição bastante intensa e viva”, segundo Joana de Sousa, da direção do Doclisboa, contará com a presença de vários realizadores para apresentação dos seus filmes nas diversas secções, assim como o Nebulae, um projecto de indústria e espaço de networking no Doclisboa, que decorre em formato presencial de 31 a 25 de outubro, e online até 31 de Outubro, através da plataforma nebulae.doclisboa.org.
Para mais informações sobre a programação, consulte o site oficial do Doclisboa.