Para uma exposição que acabou por não acontecer, o Museu Pompidou perguntou a Carax “Por onde anda?”.
Neste filme-ensaio, o poeta, que sempre adjectivaram de “amaldiçoado”, fez volta e meia no passado (Denis Lavant, Modern Love…), parou no presente (Nastya Golubeva Carax) e pensou no futuro (Do cinema? Do mundo? All of the above), chegando a este filme que cheira a Godard e que, como toda a obra de Carax, respira a beleza dos quatro cantos da vida.
Após 6 longas-metragens em 40 anos, Carax apresenta-nos esta média-metragem como une prière pour l’inespéré…