Conforme foi anunciado no final do passado mês de março, o lendário ator e realizador Clint Eastwood (Cry Macho – A Redenção) está a preparar-se para o seu próximo filme, um drama jurídico intitulado “Juror #2“, que está a ser desenvolvido na Warner Bros. Pictures, estúdio com que Eastwood tem trabalhado ao longo dos anos.
Depois de meses a tentar encontrar a combinação certa de atores, o cineasta passou algumas semanas em conversações com Nicholas Hoult (Renfield) e Toni Collette (Nightmare Alley – Beco das Almas Perdidas) para assumirem os papéis principais daquele que está a ser descrito como o “ultimo filme” do cineasta. As propostas para o contrato já foram enviadas e, de acordo com com pessoas ligadas ao projeto, as negociações estão a ir na direção certa para fecharem um acordo.
Apesar de os detalhes sobre o enredo não terem sido divulgados, a imprensa internacional descreve o filme como um “thriller, cuja história decorre durante um julgamento de assassinato, onde um dos jurados, que será interpretado por Hoult, lentamente percebe que pode ter causado a morte da vítima, deixando-o num dilema: manipular o júri para escapar impune do crime, ou revelar a verdade e entregar-se à justiça. Colllete será a procuradora de acusação.
“Juror #2″, que será o 40º filme de Eastwood como realizador, começará a ser rodado em meados de junho, poucos dias depois de celebrar o seu 93º aniversário (31 de maio), tornando-o num dos cineastas mais antigos ainda em atividade.
Embora ainda não tenha declarado pessoalmente e oficialmente a sua intenção em relação à sua reforma, algumas fontes dizem que Eastwood queria encontrar um último projeto para poder retirar-se a cabeça erguida. Mas há também quem defenda a sua continuidade e dê como exemplo o cineasta português Manoel de Oliveira, que dirigiu filmes até aos 103 anos, questionando por que Eastwood não tenta a mesma façanha.
