De volta ao formato presencial e convívio com o público, e respeitando os protocolos sanitários, o Auditório da Reitoria-Colégio dos Jesuítas da Universidade da Madeira (UMa) vai acolher de 15 a 19 de março a 6ª edição do festival de cinema fantástico e de terror Madeira Fantastic Filmfest (MFFF).
A Seleção Oficial é composta por 26 filmes, entre curtas e longas-metragens, de produção nacional e internacional, distribuídos pelas quatro competições do festival: Melhor Longa-Metragem Internacional, Melhor Curta-Metragem Nacional, Melhor Curta-Metragem Internacional e Melhor Curta-Metragem da Madeira.
Um dos aspetos importantes deste festival é que todos os filmes que fazem parte da programação são exibidos de forma gratuita. Além de ter a oportunidade de assistir a algumas melhores produções do género de terror e fantástico, o público também é convidado a votar no seu filme favorito para atribuição do Prémio Z.
A edição deste ano do MFFF conta ainda com uma homenagem ao cineasta António de Macedo (1931-2017), um dos realizadores mais ativos do Novo Cinema português, que em 1976 dirigiu “As Horas de Maria”, tendo sido alvo de críticas severas da hierarquia da igreja católica e, quando estreou em sala, provocou reações violentas e agressões dos meios mais conservadores da época.
No último dia, antes da cerimónia de encerramento e entrega dos prémios, será exibido às 18:00h, o filme “O Segredo das Pedras Vivas”, de António de Macedo, com apresentação de João Monteiro.
Organizado pela Universidade da Madeira (UMa) em conjunto com o Clube Universitário de Cinema e a Associação de Filme, Televisão e Multimédia da Madeira (AFTM), o projeto Madeira Fantastic FilmFest foi criado para a difusão e divulgação da cultura cinematográfica do género horror e fantástico na região da Madeira a fim de transmitir, visualmente, através de diferentes tipos de arte, a cultura e natureza da região.
Conheça a Seleção Oficial da 6ª edição do Madeira Fantastic FilmFest:
MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL
– “Alephia 2053”, de Jorj Abou Mhaya (Líbano)
– “Between Waves”, de Virginia Abramovich (Canadá)
– “Terror Trips”, de Jeff Seemann (EUA)
MELHOR CURTA-METRAGEM INTERNACIONAL
– “Beans”, de Justen Mann (EUA)
– “Cases D’algú (Someone’s Home)”, de Cris Gambín e Toni Pinel (Espanha)
– “Covid Love”, de Rene Nuijens (Países Baixos)
– “Heart of Gold”, de Simon Filliot (França)
– “Hunger”, de Carlos Meléndez (México)
– “Insomniac”, de Michał Radziejewski (Polónia)
– “J’ai Le Cafard (Bint Werdan)”, de Maysaa Almumin (Kuwait)
– “L’Île 28”, de Sacha Teboul (França)
– “Relict”, de Ilya Polyakov (EUA)
– “Ruta”, de Tomás Roldán (Argentina)
– “S.A.D”, de Guilherme Gehr (Itália)
– “STALAG III-C”, de Jason Rogan (Bielorrússia)
– “Tekenchu”, de Carlos Matienzo Serment (México)
– “The Reincarnated Giant”, de Han Yang (China)
– “Tío”, de Juan Medina (México)
– “Waid”, de Lorenz Piehl (Alemanha)
– “Warfare”, de Lluís Domingo (Espanha)
– “Wedding Anniversary”, de Takafumi Sakabe (Japão)
– “Woodland Cemetery”, de Niels Bourgonje (Países Baixos)
MELHOR CURTA-METRAGEM NACIONAL
– “Equação Divina”, de Ricardo Machado
– “Meu Castelo, Minha Casa”, de José Mira
– “Reverso”, de Victor Santos
MELHOR CURTA-METRAGEM DA MADEIRA
– “ÆTERNUS”, de Michel Koch-Fischer de Freitas