Entre 1958 e 1961, Margot Dias integrou quatro missões etnográficas ao extremo Norte de Moçambique. Filmou e gravou muitas horas, registos visuais e sonoros únicos da cultura makonde.
Essa viagem mudou a sua vida, como se o encontro com o outro tivesse o poder e a força de a fazer reencontrar-se a si mesma.
É essa mulher por detrás dos registos destas viagens que procuramos retratar, indo até à sua juventude na Alemanha dos anos 20, ao encontro e casamento com o etnólogo português Jorge Dias, e às missões que fizeram juntos à então colónia portuguesa de Moçambique.