Fundado em 1924, o icónico estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, conhecido por MGM, pode ter os seus dias contados. Segundo o The Wall Street, a empresa está a ponderar colocar à venda todo o seu património, incluindo a sua vasta biblioteca de filmes e séries.
Citando fontes anónimas, a notícia refere que a MGM, com um valor de mercado estimado em 5.500 milhões de dólares, contatou os bancos de investimento Morgan Stanley e LionTree LLC para iniciar um processo formal de venda.
O estúdio espera que a sua biblioteca de conteúdos, que inclui filmes vencedores de Óscares como “O Silêncio dos Inocentes”, “Danças com Lobos” e “Encontro de Irmãos”, bem como séries como “The Handmaid’s Tale” e “Vikings”, possam ser atraentes para empresas que procuram aumentar as suas ofertas de streaming.
Além daqueles, do catálogo também fazem parte grandes franquias como “James Bond”, “Rocky”, “O Hobbit”, “Robocop” ou “Candyman”, bem como aclamados programas de televisão, entre as quais se encontram séries de “Stargate”, além das citadas anteriormente. Além disso,o estúdio também tem direitos sobre projetos que estão em produção ou em desenvolvimento como é o caso de “Gucci”, de Ridley Scott, “Creed 3”, uma sequela de “Tomb Raider”, novamente com Alicia Vikander”, ou o reboot da franquia “A Pantera Cor-de-Rosa”.
No passado, a MGM já tinha avançado com uma possível venda, mas os potenciais pretendentes hesitaram com o valor então pedido. Em janeiro deste ano, o Dealine informou que o estúdio pretendia licenciar o seu grande lançamento “007: Sem Tempo Para Morrer” para um serviço de streaming por US$ 600 milhões, mas as negociações não surtiram efeito.
Apesar de todo este burburinho, fontes dizem que a questão só poderá ficar resolvida após a estreia do vigésimo quinto filme da franquia 007, cuja estreia esteve inicialmente marcada para abril de 2020, mas que, devido à pandemia, foi adiado para o mesmo mês de 2021, uma data que pode sofre alterações devido à fraca comparência do público nos cinemas em todo o mundo.