Em 1970, durante a competição para a eleição da Miss Mundo, em Londres, na época um dos programas de TV mais vistos do mundo, o recém formado Movimento de Libertação das Mulheres alcançou fama durante a noite ao invadir o palco e interrompendo a transmissão em direto, alegando que as competições de beleza depreciam as mulheres.
Mas não foi a única surpresa da noite. Quando o programa recomeçou, o resultado causou alvoroço: a vencedora não era a favorita da Suécia, mas Miss Granada, a primeira mulher negra a ser coroada Miss Mundo.
Em questão de horas, uma audiência global testemunhou as críticas ao patriarcado e o ideal de beleza ocidental ficou de pernas para o ar.