“O Azul do Cafetã”: Drama de Maryam Touzani sobre a homossexualidade em Marrocos

Na próxima quinta-feira, de abril, chega aos cinemas portugueses o drama “O Azul do Cafetã” (Le Bleu du Caftan), a segunda longa-metragem da cineasta marroquina Maryam Touzani, que aborda e enfrenta o tabu da homossexualidade em Marrocos, condenada com pena de prisão, num país que convive com modernidade e tradição.

O filme estreou-se na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2022, onde venceu o Prémio FIPRESCI, tendo sido também exibido no Festival de Marraquexe, onde foi bem acolhido pelo público. Além disso, foi escolhido para representar Marrocos na categoria de Melhor Filme Internacional, um sinal de que há vontade para um diálogo sobre a questão.

A história do filme segue Halim (Saleh Bakri) e Mina (Lubna Azabal), casados há muitos anos e proprietários de uma loja de cafetãs na medina milenar da cidade marroquina de Salé. Ela atende as clientes e ele é um dos raros mestres alfaiates que ainda pratica a tradicional arte do bordado e da costura à mão.

Esse ténue equilíbrio conjugal começa a descoser-se com a chegada do aprendiz Youssef (Ayoub Missioui), para quem Halim dirige uma atenção especial e o simultâneo diagnóstico de doença grave de Mina. Unidos por um grande amor, cada um vai ajudar o outro a enfrentar os seus medos, à medida que Halim vai criando um requintado cafte ã azul petróleo, bordado com fio dourado.

Assista ao trailer legendado de “O Azul do Cafetã” e não perca a estreia em cinema:

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