Já está disponível a programação da 15ª edição do Doclisboa – Festival Internacional de Cinema que vai decorrer entre os dias 19 e 29 de outubro, em vários espaços da capital portuguesa: Cinema São Jorge, Culturgest, Cinemateca Portuguesa, Cinema Ideal, Fundação Oriente e Museu Colecção Berardo.
Para a Sessão de Abertura foi escolhida a produção de O Som e a Fúria,”Ramiro”, a obra mais recente do realizador Manuel Mozos, em estreia mundial. Uma comédia que conta a história do alfarrabista Ramiro, protagonizado por António Mortágua. A encerrar o Doclisboa’17 é apresentado em estreia nacional o filme “Era uma vez Brasília”, de Adirley Queirós, que retrata a realidade contemporânea brasileira em tom documental.
Integradas no festival estão as secções Competição Internacional, Competição Nacional, Riscos, Da Terra à Lua, Cinema de Urgência, Heart Beat, Passagens, Verdes Anos e Doc Alliance, além de outra atividades paralelas, como os Encontros, com conversas, laboratórios e mesas redondas, o Arché, um laboratório de actividades profissionais, destinado a realizadores, produtores e outros profissionais de cinema, o VICE, que apresenta documentários que espelham o compromisso com o jornalismo de investigação, documental e de actualidade, reflectindo assuntos cruciais para a sociedade global, o Docescolas e o Docs 4 Kids, integrados no Projeto Educativo do certame e as festas Doc Beat.
Haverá também uma retrospectiva dedicada à realizadora checa Vera Chytilova e a retrospectiva temática “Uma Outra América – o singular cinema do Quebec”, em parceria com a Cinemateca Portuguesa, onde serão apresentados filmes de 1958 a 2017.
Na Competição Internacional concorrem 18 filmes, entre eles “Milla”, de Valérie Massadian, uma coprodução franco-portuguesa) e “Speel Reel”, de Filipa César, uma coprodução entre Alemanha, Portugal, França e Guiné-Bissau, todos candidatos a vencerem o Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor filme e ao Prémio SPA do Júri.
Na Competição Nacional, são atribuídos três prémios: Prémio Ingreme/FCSH, Prémio Kino Sound Studio e o Prémio Escolas ETIC. O Prémio Fundação INATEL Prática, Tradição e Património é para o melhor de um conjunto de dez filmes de temática associada a práticas e tradições culturais e ao património imaterial da Humanidade, transversal a todas as secções excepto Retrospectivas e Cinema de Urgência. A concurso estão 11 produções nacionais, entre longas e curtas-metragens:
– “À Tarde”, de Pedro Florêncio
– “António e Catarina”, de Cristina Hanes
– “Barulho”, de Eclipse e Ico Costa
– “O Canto de Ossobó”, de Silas Tiny
– “Diário das Beiras”, de João Canijo e Anabela Moreira
– “I Don’t Belong Here”, de Paulo Abreu
– “Notas de Campo”, de Catarina Botelho
– “Vira Chudnenko”, de Inês Oliveira
– “Dom Fradique”, de Nathalie Mansoux (Portugal/França)
– “Foretes”, de Margaux Dauby (Portugal/Bélgica)
– “Espadim”, de Diogo Pereira (Portugal/Bósnia e Herzegovina)
A Competição Verdes Anos distingue os vencedores com o Prémio FAMU para melhor filme, Prémio especial do júri Walla Collective e Prémio melhor realizador Doc’s Kingdom, enquanto na ARCHÉ, está em disputa o Prémio ARQUIPÉLAGO – Centro de Artes Contemporâneas e o Prémio Walla Collective.
O público também tem uma palavra a dizer na atribuição dos prémios, pois será chamado para atribuir três galardões: o Prémio Público/MUBI para melhor curta-metragem (até 40’), transversal a Competições e Riscos, cujo vencedor será automaticamente pré-nomeado ao Óscar de Melhor Documentário de curta-metragem, o prémio RTP para melhor filme Português, transversal a Competições, Riscos, Heart Beat e da Terra à Lua e ainda o Prémio Revelação Canais TVCine, para melhor primeira obra.
A programação completa e outras informações podem ser consultadas no site oficial do Doclisboa’17.