Na próxima quinta-feira, 10 de setembro, chega aos cinemas portugueses mais uma produção Made in Portugal. Trata-se de “Ordem Moral“, um drama do realizador Mário Barroso, protagonizado por Maria de Medeiros, Marcello Urgeghe e João Pedro Mamede.
No elenco também se encontram nomes bem conhecidos da ficção nacional como João Arrais, Albano Jerónimo, Júlia Palha, Ana Padrão, Vera Moura, Dinarte Branco, Ana Bustorff, Rita Martins, Miguel Borges e com participação especial de Isabel Ruth, Rui Morisson e Teresa Madruga.
A história que o filme conta é pública e conhecida: A 13 de Novembro de 1918, dois dias após o Armistício que põe cobro à Grande Guerra, num país mergulhado numa profunda miséria, no caos e na anarquia, Maria Adelaide Coelho da Cunha (Maria de Medeiros), herdeira e proprietária do Diário de Notícias, desaparece do seu domicílio no luxuoso Palácio de São Vicente de Fora.
O marido, Dr. Alfredo da Cunha (Urgeghe), poeta, dramaturgo e director do grande quotidiano, apela aos leitores para que ajudem a polícia e a família a encontrar a esposa desaparecida. Está lançada a maior campanha moralista, vingativa e punitiva de que há memória. Pagam-se polícias e detectives e desencadeia-se a maior “batida” no território nacional. A caça à doida começou.
Aos 48 anos, Maria Adelaide fugiu na companhia do jovem amante, Manuel Claro (Mamede), seu antigo chauffeur, de 26 anos de idade, abandonando o luxo social, cultural e familiar em que vive, motivada pelo desejo sensual e profundo do amigo e a vontade de se libertar do jugo hipócrita e moralista que a sufocava. As consequências desta sua decisão serão obviamente dolorosas e moralmente devastadoras.