A RTP1 estreia esta quinta-feira, 16 de março, às 22:45h, com duplo episódio, a nova série documental “PJ7“, uma produção nacional da Sky Dreams Entertainment, realizada por Paulo André Ferreira, sobre os grandes casos investigados da Polícia Judiciária Portuguesa.
Esta série “true crime” sobre casos famosos de polícia em Portugal, faz “um relato único e intenso na primeira pessoa, olhos nos olhos com os inspetores que lideraram as investigações”, lê-se no comunicado do canal público, que adianta ainda que são oito os casos que “vamos investigar e resolver com base nos depoimentos únicos de 27 profissionais de investigação criminal da Polícia Judiciária e nos arquivos da RTP e da própria PJ.”
Com episódios de aproximadamente 30 minutos, a série vai analisar casos que se tornaram mediáticos como do “Rei Ghob”, “Gangue do Vale do Sousa”, “Anonymous”, “Operação Levante”, “Meia Culpa”, “Remédio Santo”, “Homicídio do Rio Trancão” e “Violador de Telheiras”.
Os restantes 6 episódios de “PJ7” são emitidos na RTP1 todas as quintas-feiras, sempre no mesmo horário e em dose dupla. Assista ao vídeo promocional e conheça um pouco melhor os dois primeiros episódios:
16 março – 22:45h: “Rei Gobb”
Homicídio, violação. Neste episódio os inspectores revelam um avolumar de suspeitas que conduzem à detenção de Francisco Leitão, autodenominado “Rei Ghob”. Não é possível esconder a incredulidade e horror pela luxúria impune a que este sujeito se permitia. Manipulação, violação, abuso de confiança e o homicídio de três jovens são parte dos crimes que geraram enorme estupefação na comunidade envolvente e na sociedade portuguesa. O caso só encerrará, definitivamente, quando se encontrarem os corpos das vítimas e for concedido o justo descanso às respetivas famílias.
16 março – 23:20h: “Gangue do Vale de Sousa”
Assalto à mão armada e homicídio. Este é um caso que nasce de uma investigação já em curso relativamente aos “Ninjas”, um grupo dedicado à segurança marginal e envolvido em extorsões, compra de armas de calibre militar e outras atividades ilícitas. Por via das intercepções telefónicas, os fornecedores destas armas de guerra passam a ser objecto de interesse e relacionados com vários assaltos a carrinhas de valores. São identificados como o grupo dos Ferreiras constituído por quatro irmãos e um cunhado. A atuação deste grupo era caracterizada por exercerem enorme violência nos assaltos. Estas ações culminaram de forma fatídica para o inspector João Sousa no dia 25 de Janeiro de 2001. O inspector líder desta investigação testemunha como foi reunir a prova para o apuramento dos factos num caso culminou na detenção aparatosa dos líderes da organização colocando um fim a uma sequência de assaltos realizados na zona do Vale do Sousa.