A produtora Take 2000 vai estrear na próxima quinta-feira, 31 de agosto, nos cinemas nacionais, “Três Crimes, Três Curtas“, um formato inovador em que exibe numa sessão três curtas-metragens portuguesas, como se de uma longa-metragem se tratasse.
As três curtas-metragens, com diferentes perspetivas e estilos de realização, têm como tema comum o crime e o facto de serem o primeiro filme dirigido por três profissionais da área do cinema e do audiovisual.
Um dos filme é “S.Ó.S”, de Bruno Soares, que aporta para o grande ecrã a sua experiência na pintura e na publicidade. José António Loureiro, que realiza “Céu Aberto ou Espaço Limitado”, é reconhecido na área do cinema enquanto diretor de fotografia. Já José Mazeda, realizador de “Para Cá do Marão”, tem uma longa carreira enquanto produtor, tendo produzido filmes como “O Cônsul de Bordéus“.
“Três Crimes, Três Curtas” tem estreia confirmada no Cinema City Alvalade, Cinema City Leiria, Cinema City Setúbal, Cinema City Alfragide, Casa de Cinema de Coimbra, Cinemas NOS Amoreiras (Lisboa), Cinemas NOS Alameda (Porto), Cinemas NOS Almada Forum , Cinemas NOS Glicínias (Aveiro), Cinemas NOS Braga Parque, Cinemas NOS Alma Coimbra, Cinemas NOS Oeiras Parque, Cinemas NOS Fórum Viseu, Cinemas NOS Fórum Algarve, UCI El Corte Inglés e UCI Arrábida Shopping.
Ao longo do mês de setembro continuará em exibição no Teatro Ribeiro Conceição, Lamego, nos dias 23 e 24, Cineclube de Chaves (dia 28) e na Aldeia da Mata (Crato), a 2 de setembro
Conheça agora as três curtas-metragens que vão ser exibidas:
– “S.Ó.S”, de Bruno Soares
Jaime (Marco Costa) é surpreendido no meio de um assalto a uma casa em Lisboa pelo velho dono da casa, Alberto (Joel Branco), que o confunde com o filho. Alberto e a mulher, Madalena (Carmen Santos), acolhem Jaime, que se vai esquecendo do assalto.
– “Céu Aberto ou Espaço Limitado”, de José António Loureiro
Após cumprir pena de prisão, Alberto (Joaquim Nicolau) lida com as marcas físicas e emocionais do encarceramento onde sofreu as consequências da solidão e da violência física e emocional. Mas a vida cá fora também é claustrofóbica. Sente-se no quarto onde dorme e no clube onde começa a trabalhar, embora Alberto lhe tente escapar diariamente.
– “Para Cá do Marão”, de José Mazeda
Em Trás-os-Montes, onde “há nove meses de Inverno e três de Inferno”, João (João Lagarto), um homem marcado pelos rigores da Natureza, vai encontrar-se numa disputa com Ernesto, um galego chegado recentemente à sua terra. Um confronto baseado em histórias reais, contadas por habitantes de Trás-os-Montes ao realizador.