Em setembro, os cinemas portugueses vão acolher a estreia de “Radioativo“, um filme biográfico da realizadora iraniana Marjane Satrapi, nomeada ao Óscar de Melhor Filme de Animação com “Persépolis”, sobre a importante cientista Marie Curie, interpretada por Rosamund Pike.
Esta adaptação da novela gráfica de Lauren Redniss, intitulada “Radioactive: A Tale of Love and Fallout”, publicada em 2010, foi escrita por Jack Thorne, argumentista de séries como “National Treasure” ou “Mundos Paralelos”, e do filme “Wonder – Encantador“.
Desde a década de 1870 até a era moderna, esta é uma jornada pelos legados duradouros de Marie Curie – os seus relacionamentos apaixonados, descobertas científicas e as consequências que se seguiram para ela e para o mundo. Depois de conhecer o colega cientista Pierre Curie (Sam Riley), os dois casam-se e mudam a face da ciência para sempre com a descoberta da radioatividade
Em 1903 Marie e Pierre Curie venceram o Prémio Nobel em física pela descoberta da radioatividade, marcando a primeira vez que o prestigioso prémio foi atribuído a uma mulher. Após a súbita morte de Pierre, Marie Curie continuou o seu trabalho e venceu um segundo Prémio Nobel, desta vez em Química em 1911.
Juntos, os Curies descobriram 2 novos elementos científicos, o rádio e o polónio, com fantásticas propriedades que teriam consequências tanto boas como más que nos continuam a impactar hoje – armas nucleares, radiação para tratamento médico e energia nuclear. A relação de trabalho e romântica que tiveram transformaram-nos em celebridades, mas após a morte de Pierre em 1906, a reputação de Marie levou um golpe após ter tido um envolvimento com um homem casado.
Um ano depois da estreia mundial no Festival de Cinema de Toronto, “Radioativo” chega às salas de cinema nacionais a 3 de setembro.