“Este trabalho como cidadão e espião, como explorador e pintor, como colunista e aventureiro, já tão bem descrita por vários autores, de Casanova a Gilles Perrault, é uma bela definição de realizador que queremos aplicar a Renoir, Becker, ao Vigo de ‘L’Atalante’, a Duviver, tal como a Truffaut ou Demy. A Max Ophuls e também Bresson.
E a realizadores menos conhecidos como Grangier, Gréville ou Sacha, quem, durante uma cena ou durante um filme, espalham emoção e encontram surpreendentes verdades.
Gostaria que este filme fosse um acto de gratidão para todos os realizadores, argumentistas, actores, músicos que têm aparecido na minha vida.
A memória aquece: este filme é um pedaço de carvão para as noites de inverno.”
Bertrand Tavernier