Rio do Ouro e Água-Izé foram das maiores roças de produção de cacau em São Tomé e Príncipe durante o período colonial português. A sua produção chegou a ser a maior a nível mundial em princípios do Século XX.
Neste local milhares de homens e mulheres foram marcados pelo trabalho forçado em regime equiparado à escravatura. A Roça lembra o poder e domínio, injustiça e dor.
Hoje, a degradação alastra pelo espaço colocando em risco de extinção a memória coletiva santomense. Passados trinta anos de ausência, regresso ao meu país para encontrar os vestígios desse passado.