Vai decorrer entre os dias 6 e 10 de junho no Fórum Lisboa e no Cinema City Alvalade, a 6ª edição do Arquiteturas Film Festival, um projeto independente promovido pela DYMA – Do You Mean Architecture e que este ano é dedicado ao tema “Learning From Fiction”.
No Warm Up será exibido em antestreia nacional, no dia 1 de junho, o filme “Columbus”, longa-metragem de estreia do realizador sul-coreano Kagonada, em parceria com a Alambique Filme e com o apoio do Atelier 18:25, onde será feita a projeção, às 21:00 horas, com apresentação da arquiteta e curadora Susana Ventura. A entra é livre para esta sessão.
Para abrir a edição deste ano foi escolhido “Before My Feet Touch The Ground”, um documentário contra a gentrificação e o aumento dos preços das casas em Telavive. O filme será na primeira pessoa por Daphi Leef, personagem principal e realizadora, e ao mesmo tempo, líder do movimento em Israel.
O encerramento estará a cargo de “Moriyama-San”, realizado por Ila Bêka e Louise Lemoine, um documentário afetuoso e leve sobre Yasuo Moriyama, o “ermita urbano”, que vive numa casa construída em 2005 por Ryue Nishizawa – um dos dois fundadores do estúdio SANAA, vencedor do Prémio Pritzker.
A fechar a edição deste ano, serão exibidos “Moriyama-San” (2017) realizado por Ila Bêka e Louise Lemoine sobre Yasuo Moriyama, o “ermita urbano” que vive numa casa construída por Ryue Nishizawa — um dos dois fundadores do ateliê japonês SANAA, vencedor de um Pritzker.
O Chile é o país convidado do Arquiteturas 2018 com o objetivo de promover o intercâmbio do movimento em curso no campo da arquitetura e do cinema. No certame estarãp presentes Alfredo Jaar, artista, arquiteto e realizador, Paula Rodríguez Sickert, realizadora do filme “Jaar, Lament of the Images” e Manuel Toledo, coorganizador do ArqFilmFest, desde 2012, o primeiro festival de arquitetura do Chile e da América Latina.
O Arquiteturas conta ainda com quatro seções competitivas, com 9 filmes na seção de Documentários, cinco na de Ficção Experimental e na de Novos Talentos. O júri é composto por Martina Muzi, designer e investigadora sediada em Roma, Luca Martinucci, arquitecto licenciado pela Faculdade de Arquitectura do Politécnico de Milão, a
DIGITALAB, um atelier de arquitetura, estúdio de design, focado no design generativo e fabricação digital fundado por Ana Fonseca e Brimet Silva, Rodrigo Areias, que realiza e produz trabalhos criativos na área de cinema de autor em ficção e documentário e Susana Oliveira, que lecciona na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa.
SECÇÃO COMPETITIVA – DOCUMENTÁRIO
– “Como Semear uUma Colmeia?”, de Tiago Moura
– “Na Bolha”, de Fabio Vanin, Olivia Casagrande, Marta de Marchi, Marta Finotello, Roberto Genna
– “Before My Feet Touch the Ground”, de Daphni Leef
– “Before the Flight”, de Laurence Bonvin
– “Do More With Less”, de Kate Kliwadenko e Mario Novas
– “Istanbul Echoes”, de Giulia Frati
– “Jaar, Lament of the Images”, de Paula Rodríguez Sickert
– “Moriyama-San”, de Ila Bêka e Louise Lemoine
– “Red Trees”, de Marina Willer
SECÇÃO COMPETITIVA – FICÇÃO
– “Tudo o que Imagino”, de Leonor Noivo
– “Pop Aye”, de Kirsten Tan
– “Rules”, de Yassen Genadiev
– “The Hymns of Muscovy”, de Dimitri Venkov
– “When You Return I’ll Be Living by the Waterside”, de Petra Noordkamp
SECÇÃO COMPETITIVA – EXPERIMENTAL
– “Coastland”, de Miruna Dunu
– “Fade to Black”, de Gregor Holzinger e Adam Orlinski
– “Forensic”, de Chris de Krijger
– “The Eternal Virgin”, de Jorge Suárez-Quiñones Rivas
– “Topography of the Unseen”, de Volker Kuchelmeister
SECÇÃO COMPETITIVA – NOVOS TALENTOS
– “O Corpo e a Cidade Modernista”, de Pedro Rodolpho Ramos Camargo
– “41.16° / -8.74°”, de Noémie Schönfelder, Zeynep Yilmaztürk e Arthur Bonvoisin
– “A Spa. Architecture of Zawodzie”, de Ewa Trzcionka
– “Die Laube. Stadt (selbst) bauen”, de Diego Aracil e Laura Ordoñez
– “São Vicente, Madeira”, de Vitor Bruno Pereira
Para mais informações consulte o site oficial do Arquiteturas Film Festival.
