Terminou neste domingo (29) o 7º IndieJúnior – Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto, uma edição em que o Mar foi o tema central, e que ao longo de sete dias levou ao Batalha Centro de Cinema, o icónico espaço portuense recentemente inaugurado, mais de 50 filmes oriundos de vários países.
E na cerimónia de encerramento foram anunciados os grandes vencedores dos prémios atribuídos pelo festival. A curta-metragem de animação “Luce e o Rochedo” (Luce et le Rocher), da realizadora Britt Raes, uma coprodução entre Bélgica, França e Países Baixos, conquistou o Grande Prémio IndieJúnior Porto.
A história passa-se no meio de uma pacata vila, onde mora Luce, quando um dia, do nada, apareceu uma enorme rocha, e com isso os aldeões nem conseguem abrir a porta das suas casas. Luce fica brava e está determinada a levar a criatura rochosa de volta para sua casa. Mas o rochedo pode ter mais em comum com Luce do que ela pensava.
O júri também atribuiu uma Menção Especial à produção grega “Lembranças de um Dia Turbulento” (Memoir of a Veering Storm), de Sofia Georgovassili, uma curta-metragem de ficção que aborda a questão do aborto na adolescência.
O Prémio Impacto, atribuído pelo segundo ano consecutivo, resultado de uma parceria com a Universidade do Porto e criado com objetivo de distinguir um filme que incentive a mudança de percepções e consiga desafiar as convenções, foi para “Sem Mancha” (Spotless), ficção de Emma Branderhorst, um filme com a temática da sexualidade, numa abordagem divertida e original, desafiando um novo olhar sobre o tema. “Estrelas no Mar” (Stars on the Sea), uma animação sul-coreana de Seung-Wook Jang, foi distinguida com uma Menção Honrosa.
E como a festa do cinema foi para todos e o público de cada sessão foi chamado a participar com o seu voto, o Prémio do Público para Melhor Filme foi para “Gato” (Cat), de Julia Ocker, uma animação alemã divertida que retrata a história de um gato que tem uma receita especialmente deliciosa: Sopa de Rato!