Helena tem quarenta anos e tem uma filha com doze anos chamada Maria com quem vive, em semanas alternadas com o pai. Helena trabalha como produtora de cinema e sente-se reprimida pelo quotidiano burocrático das suas funções.
Após a morte da sua mãe, Helena é atingida por um sentimento de orfandade enegrecido pelo ambiente de morbidade que a envolveu nos últimos tempos.
Esse olhar tocado pelas misérias e tristezas do mundo, na equidistância em que se encontra entre o princípio e o fim da vida, provocam em Helena o despertar de uma segunda adolescência.