1968 foi o ano em que Camillo morreu. Passados quase 50 anos da morte do seu irmão gémeo aos 29 anos, Marco Bellocchio reúne a família para reconstruir o desaparecimento de Camillo.
Combinando conversas íntimas com a família Bellocchio e aqueles que melhor conheciam Camillo e material de arquivo, filmes da família e a sua própria obra, Marco tenta dar visibilidade a um fantasma com o qual tem lidado toda a vida.
O que começa como uma conversa familiar transforma-se numa investigação de luto, culpa e responsabilidade, compaixão, empatia e amor.
Através da sua família, Marco Bellocchio evoca a história do seu irmão, sem filtros ou pudores, revisitando uma época histórica e revelando uma dimensão pessoal mais profunda do seu cinema.