A RTP2 vai transmitir as duas temporadas da série sueca “Finança Cega” (Fartblinda), um thriller financeiro inspirado em acontecimentos reais. A primeira estreia já esta segunda-feira, dia 29 de abril, e a segunda no dia 9 de maio, ambas com início às 22:00h.
A primeira temporada é baseada no livro “Fartblinda” e a segunda na sequela “Granslosa”, de Carolina Neuraths. Ambas com oito episódios, a série é protagonizada por Julia Ragnarsson, Matias Varela, Julia Dufvenius, Albin Grenholm, Vincent Wettergren, Christian Wennberg e Lisette T. Pagler.
A trama segue Bea Farkas (Ragnarsson), uma jovem jornalista financeira, que tem um caso secreto com o charmoso diretor de um banco, Peder Rooth (Varela). Bea sabe que isso não é profissional, o seu trabalho é investigar pessoas como ele, mas ela está apaixonada. Ambos vêm de famílias da classe trabalhadora e ambos subiram na escala socioeconómica. Ela é solteira, ele é casado com uma mulher de classe alta.
Um dia, Bea recebe a tarefa de fazer uma peça sobre o relatório trimestral do banco. Na entrevista, ambos desempenham bem os seus papéis. Tendo o cuidado de não lhe dar qualquer tratamento especial devido à sua relação, Bea faz perguntas difíceis sobre como foi possível ao banco registar perdas de crédito extremamente baixas, apesar de ser o banco especializado mais rentável da Escandinávia.
Sabe-se que existe uma relação bem conhecida entre lucro e risco. Peder fica incomodado com as perguntas e tenta incentivar Bea a acompanhar a forma como o resto dos media está a cobrir a notícia. As suas críticas vão contra a corrente e as pessoas podem começar a perguntar se ela tem algo pessoal contra ele. Ou por que razão está a ser tão meticulosa.
As suas vidas pessoais e profissionais ficam presas numa complexa teia de segredos e enganos e Bea vê toda a situação como uma prova de que o seu relacionamento é insustentável. Não se pode misturar negócios com prazer. Então algo acontece que muda tudo.
Bea recebe uma denúncia anónima de que está no caminho certo em relação às perdas de crédito. O banco está envolvido em atividades questionáveis e o seu diretor está a esconder grandes problemas. Num mundo onde o estatuto é tudo e ninguém é inocente, a reportagem pode colocar muitas pessoas em risco.
