Líder sindical, Michel não precisaria de participar no sorteio que escolheria 20 pessoas a serem demitidas, mas ficar de fora não condizia com a sua postura ética. Assim, evitando o privilégio, Michel acaba por ser demitido.
Como se estivesse aposentado, ele segue a vida tranquilamente dedicando-se mais à esposa, filhos e netos.
Porém, essa tranqüilidade será abalada quando ele e a esposa tornam-se vítimas de um assalto brutal. Pior que a agressão é o choque ao descobrir que o autor do crime era um colega de trabalho que, desempregado, passa por necessidades.
A dúvida instaura-se. Até onde os atos podem ser justificados? Qual o limite do certo e do errado?