A adaptabilidade dos seres vivos ao meio. Odisseia estreia “Planeta Perfeito”

No próximo domingo, dia 4 de maio, pelas 16:00h, o canal Odisseia estreia “Planeta Perfeito” (A Perfect Planet), uma série que, através de uma união de História e Ciência, procura estudar como os seres do nosso planeta se adaptam aos vários meios e ecossistemas que formam a superfície terrestre. Assim, utilizando a mais recente tecnologia, a série é capaz de demonstrar o que molda e desenvolve a biodiversidade da Terra.

Uma das áreas mais misteriosas do nosso planeta é aquela coberta pelos oceanos. Embora a grande maioria do nosso mundo esteja coberto por água, estas regiões e os seres vivos que nelas habitam continuam a gerar grande curiosidade por parte da comunidade científica. No entanto, após várias décadas de investigação, começa a ser possível identificar como estas criaturas se adaptam ao meio onde vivem.

Ao contrário do que acontece com o ser humano, os animais aquáticos tiveram de se adaptar aos oceanos, reduzindo o espaço existente entre os seus órgãos. Esta evolução permite aos peixes e animais marinhos, sobreviver a mudanças rápidas de pressão. No entanto, também a flexibilidade dos seus corpos previne que sofram danos a grandes profundidades.

Os peixes e outras criaturas marinhas utilizam bexigas natatórias como ferramenta para regular o seu nível de flutuação. Porém, os mamíferos aquáticos, como as baleias, utilizam estas bexigas para armazenar energia e proteger os seus órgãos de temperaturas baixas.

A sobrevivência dos animais aquáticos nos oceanos está dependente da forma como conseguem armazenar oxigénio. Embora os peixes e outras criaturas marinhas consigam obter oxigénio diretamente da água do mar através das suas guelras, o mesmo não acontece com os mamíferos. Assim, as baleias e focas utilizam os seus músculos para armazenar oxigénio e recolher grandes quantidades de mioglobina. Ou seja, através do armazenamento de mioglobina, os mamíferos marinhos conseguem fazer mergulhos prolongados sem necessidade de regressar à superfície.

Tal como acontece na superfície terrestre, muitos animais aquáticos desenvolveram a habilidade de camuflagem. Porém, esta capacidade não é apenas estética, permitindo-lhes proteger-se contra predadores, enquanto se refugiam no seu meio ambiente.

Ao contrário do que se possa esperar, muitas das regiões subaquáticas são afetadas por correntes com temperaturas polares. No entanto, estas temperaturas baixas não impedem a sobrevivência de organismos que, ao longo dos anos de evolução, desenvolveram órgãos capazes de produzir proteínas anticongelantes. Assim, estas criaturas aquáticas conseguem sobreviver em águas geladas durante grandes períodos de tempo, sem que isso seja prejudicial para a sua saúde.

Ao longo de 5 episódios, a série, narrada por David Attenborough, leva os espectadores a explorar diversas formas de adaptação, não só nos oceanos, mas também noutros meios, como nas áreas vulcânicas, regiões de grande exposição do sol, como os desertos, e ainda as regiões urbanas habitadas por grandes quantidades de seres humanos.

Mais notícias de: Canal Odisseia, série Planeta Perfeito

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